tag:blogger.com,1999:blog-59250936158771345172024-02-02T01:56:58.894-08:00Tudo sobre uma Usina SucroalcooleiraSetores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-28113583179424135402011-09-14T12:24:00.000-07:002011-09-14T12:24:39.416-07:00Setor Sucroenergético - Mapa da Produção<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial;"></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" height="100%"><tbody>
<tr><td style="border-bottom-color: rgb(215, 213, 214); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" height="29"><tbody>
<tr><td class="htmlContentHeader" style="font-size: 16px; font-weight: bold; vertical-align: bottom;" width="100%"><br />
</td><td><br />
</td></tr>
</tbody></table></td></tr>
<tr><td class="htmlContentBody" height="100%" style="font-size: 12px; padding-left: 10px; padding-right: 10px; padding-top: 10px;" valign="top"><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td class="textDefaultStyle" style="color: black;" valign="top"><u style="font-size: 12px;"><b></b></u><br />
<br />
<u style="font-size: 12px;"><img alt="" border="0" height="287" src="http://www.unica.com.br/userFiles/mapa-prod-port.jpg" width="320" /></u><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A produção de cana-de-açúcar se concentra nas regiões Centro-Sul e Nordeste do Brasil. O mapa acima mostra em vermelho as áreas onde se concentram as plantações e usinas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade, segundo dados oficiais do IBGE, UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas – SP) e do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).</span></div></td></tr>
</tbody></table></td></tr>
</tbody></table>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-70589933800233773802011-09-14T12:23:00.000-07:002011-09-14T12:23:08.763-07:00Preços<div align="left" class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tratando-se do setor de açúcar e álcool, um primeiro aspecto relevante a ser considerado é a variabilidade de preço observada ao longo do tempo. Essa variação refere-se não somente aos diferentes níveis constatados em anos-safras consecutivos, mas ainda as variações observadas entre os diferentes meses do ano-safra. A variação dos níveis de preço no mercado sucroalcooleiro, constatadas em anos safras consecutivos, estão diretamente relacionadas à quantidade de cana-de-açúcar produzida e aos destinos dessa matéria-prima (produção de açúcar ou álcool).</span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span>Em relação ao açúcar, o preço médio do ano-safra 2002/2003 foi superior ao de 1999/2000, no qual se observou o menor preço médio dos últimos anos (Tabela 1). O álcool, por sua vez, apresentou a maior diferença de preços entre 1998/1999 e 2000/2001 (Tabela 2). Os dados demonstram que, quanto maior a produção de um bem, menor será o seu preço no mercado. </span><span><br />
</span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pode-se notar, ainda, as variações presentes ao longo dos meses do ano, que estão associadas ao ciclo produtivo da cana-de-açúcar. Durante os meses de safra (abril, maio a novembro e dezembro) há maior competição entre os produtores, o que gera queda do preço quando comparados aos meses de entressafra.</span></span></div> <table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td valign="top"><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div></td></tr>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt=" " border="0" height="259" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/tabelaumprecopos_000fxx7tj7t02wyiv804u7ypc7jb80dh.png" width="320" /> </span></td></tr>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <span>Fontes: </span><span><span style="color: black;">Cepea/Esalq e União da Indústria da Cana-de-açúcar</span></span><span></span><span><span style="color: black;">.</span></span></span><br />
</td></tr>
</tbody></table><div align="center"><table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td valign="top"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span>Tabela 2. Preço real de álcool anidro (valores de abril de 2006) e produção<br />
total de álcool o Estado de São Paulo - safras</span> 1998/1999 a 2006/2007.</span></td></tr>
<tr><td><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt=" " border="0" height="232" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/tabeladoisprecospos_000fx7j63e702wyiv80u5vcsv1oh3du5.png" width="320" /></span></div></td></tr>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td></tr>
</tbody></table></div><div align="center" class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span></span></span></div><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte consultada:</span></strong><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">BACCHI, M. R. P. <em><span style="color: black;">A</span></em><em><span><span style="color: black;"> indústria canavieira do Brasil em clima otimista</span></span></em><span></span>. [Piracicaba]: Cepea, 2006. (Artigo publicado na revista <em>Futuros Agronegócios</em>, p. 22-25, jun. 2006, com o título "O bom preço da cana").</span></div><br />
<br />
<table border="0" cellpadding="0"><tbody>
<tr></tr>
</tbody></table>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-32289251128506792872011-09-14T12:21:00.000-07:002011-09-14T12:21:18.710-07:00Bioeletricidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidFk8ddCgdOlHa7qGSYyx9YKm62cUCybLGx8pWNGiin0NJR4pZLn5zu0IrDYp4o04NstGD7EjYe3dh12SMa4Kuv4RPTy9r9qqmMM61KIyD7DHMUgR4F0aEtAEmfQ8V_AnK37PHo7AP7ytM/s1600/1503.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidFk8ddCgdOlHa7qGSYyx9YKm62cUCybLGx8pWNGiin0NJR4pZLn5zu0IrDYp4o04NstGD7EjYe3dh12SMa4Kuv4RPTy9r9qqmMM61KIyD7DHMUgR4F0aEtAEmfQ8V_AnK37PHo7AP7ytM/s320/1503.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A energia da biomassa da cana-de-açúcar tem todos os requisitos para complementar a </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">hidroeletricidade. Mas, sendo o Brasil um país abastecido sobretudo pela energia gerada pelas águas, e com tantos rios ainda não aproveitados como fonte energética, é de </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">se perguntar por que defender a opção por uma fonte complementar. Afinal, as enormes bacias hídricas brasileiras não seriam suficientes? Um estudo coordenado por Nivalde José de Castro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Gesel (Grupo </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de Estudos do Setor Elétrico), demonstra por que a resposta é negativa, e por que a biomassa da </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">cana seria complemento fundamental à geração de energia hídrica. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O setor elétrico brasileiro, como se sabe, é abastecido preponderantemente pela geração hídrica. A energia que vem dos rios tem sido responsável por cerca de 90% da carga elétrica no país. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É uma participação notável, sobretudo quando se leva em conta a irregularidade das chuvas, </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">concentradas no verão e início de outono, entre dezembro e abril.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não se trata de sazonalidade pouco relevante: entre o pico das chuvas, em fevereiro, e o piso, </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">em agosto e setembro, há uma redução de dois terços da Energia Natural Afluente, que os especialistas chamam de ENA e que significa o potencial energético dos rios. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se dependesse apenas da natureza, teríamos energia elétrica sobrando na estação úmida e apagões durante a seca. É por isso que grandes reservatórios foram construídos. Eles têm o objetivo </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de, ao armazenar a água excedente durante as chuvas, garantir o atendimento da demanda </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de energia na seca, reduzindo o impacto da sazonalidade. Essa energia potencial da água dos </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">reservatórios é chamada de Energia Armazenada (EAR).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É esse, em suma, o atual desenho do sistema elétrico brasileiro. Se ele pudesse ser desenvolvido </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">indefinidamente, o debate sobre a matriz energética não teria muita urgência. Mas o fato é que </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">esse desenho tem restrições de ordem geográfica. Não que o Brasil não tenha potencial hídrico a explorar. Mas a verdade, da qual nem todos se dão conta, é que o perfil do sistema hídrico </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">está em transição. A perspectiva é de que a quantidade de energia gerada pelos rios cresça sem </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">novos reservatórios de grande porte, o que reduzirá a capacidade de armazenar água e regularizar a geração hídrica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se o modelo tem dado certo, por que não manter a diretriz de construção de reservatórios? Por dois motivos. Primeiro, porque a construção de barragens com grandes </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">reservatórios passou a sofrer restrições impostas pela legislação ambiental. Segundo, porque o potencial hídrico remanescente se concentra na região Norte, onde predominam rios que cortam planícies, cuja topografia suave é inadequada para a </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">construção de reservatórios. O que se prevê para os próximos anos é a construção </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">das chamadas usinas a fio d’água, que não têm reservatórios significativos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não se trata de um problema a ser enfrentado num futuro remoto. A questão já </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">está colocada: a evolução da geração de energia não tem sido acompanhada pelo </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">aumento correspondente na capacidade de armazenamento. Em 2000, os reservatórios eram capazes de armazenar mais de seis vezes a energia equivalente a mais de </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">seis meses de consumo. Em 2012, estima-se que consigam armazenar apenas quatro </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">vezes e meia. E nos anos seguintes, sem novos reservatórios de porte, a capacidade </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de regularizar a geração de energia diminuirá ainda mais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É por isso que serão cada vez mais necessários recursos alternativos de geração de energia no </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">período seco. Essa nova característica do Sistema Elétrico Brasileiro indica a rápida transição </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">para um sistema hidrotérmico.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A forma mais simples de efetivar essa transição seria acionar as geradoras termoelétricas nos </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">meses secos. O problema é o custo elevado. A maior parte dessas termoelétricas gera uma energia cara e, muitas vezes, a partir de combustíveis fósseis e poluentes. Mais de dois terços delas </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">têm um Custo Variável Unitário (CVU) superior a R$ 200/MWh.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A realidade é que essas termoelétricas foram contratadas com expectativa de baixa frequência </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de uso. O custo reconhecidamente elevado é compensado pela baixa utilização, apenas para </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">compensar a afluência desfavorável dos rios em anos de seca mais intensa. Mas, se forem acionadas com mais regularidade, para suprir uma deficiência estrutural, acabarão impondo custos </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">elevados à sociedade</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte:</span></i></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.unica.com.br/Downloads/estudosmatrizenergetica/pdf/MATRenerget_FINAL_WEB.pdf"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.unica.com.br/Downloads/estudosmatrizenergetica/pdf/MATRenerget_FINAL_WEB.pdf</span></a></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-73936299276826609422011-09-14T12:10:00.000-07:002011-09-14T12:10:11.356-07:00Da indústria para o consumidor<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As usinas possuem armazéns de açúcar e de álcool com a finalidade de armazenar estes produtos por longos períodos de tempo a fim de regular e organizar o planejamento de transporte e logística das distribuidoras.</span><br />
<table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" height="277" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Armazenamento_000fk6wc11q02wyiv80sq98yqxad9edt.jpg" width="300" /> </td></tr>
<tr><td><br />
</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para que o açúcar e o álcool cheguem ao consumidor final existem empresas de distribuição e exportação especializadas. Para o mercado interno, o transporte desses produtos é feito, principalmente, por rodovias, saindo da indústria diretamente para as bombas de combustíveis ou supermercados. A utilização de outras formas de transporte de açúcar e álcool, como o ferroviário e o naval, ainda são pouco utilizadas. Contudo, são os setores que mais crescem no país, por sua maior eficiência em relação ao transporte rodoviário em longos trechos.</span><br />
<div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já para o mercado externo, o sistema de logística e transporte é mais complexo, pois pode ser feito por via rodoviária, férrea e, no caso do álcool, o uso de alcooldutos ligando as usinas aos portos. Para que o porto tenha condição de exportar etanol é necessário que possua uma infra-estrutura própria para o armazenamento e carregamento para os navios por ser um material inflamável. Já a exportação de açúcar exige armazéns para estocar o produto no porto e pode ser exportado a granel ou ensacado.</span></div><table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" height="223" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/acucargranel_000fjaathim02wyiv809gkz51d7xyh0i.jpg" width="293" /> </td></tr>
<tr><td><span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;"></span></td></tr>
</tbody></table><div align="left"><br />
</div><table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" height="298" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/acucarensacado_000fjaavjnw02wyiv809gkz51m1lypwq.jpg" width="313" /> </td></tr>
<tr><td><div align="left"><br />
</div></td></tr>
</tbody></table><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O maior problema do transporte de açúcar nos portos é ambiental, pois é um produto muito solúvel e, em dias de chuva, não é feito o carregamento para os navios (Figura 4). Ao chegar nos países consumidores, o açúcar é descarregado e levado para a indústria de alimentos ou embalado para a venda no varejo, sendo que sua distribuição é feita, principalemente, por rodovias. O álcool também é descarregado em armazéns para a distribuição nas indústrias alimentícias e o etanol combustível é destinado para refinarias, onde são feitas as misturas à gasolina, e posteriormente, é distribuído nas bombas de combustível.</span></div><table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" height="365" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/acucargranelporto_000fjaausnz02wyiv809gkz51n6c03fm.jpg" width="243" /> </td></tr>
<tr><td><div align="left"><br />
</div><div align="left"><br />
</div></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte:</span><br />
<a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_133_22122006154842.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_133_22122006154842.html</span></a>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-82343458666218573852011-09-14T12:08:00.000-07:002011-09-14T12:08:11.934-07:00Logística e transporte<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O setor agroindustrial canavieiro iniciou, sobretudo nas últimas décadas, um processo de pesquisa e desenvolvimento que garante seu destaque no setor agrícola brasileiro. As usinas de cana-de-açúcar procuram se adequar ao cenário da economia nacional por meio de inovações a fim de integrar as áreas agrícola e industrial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para tanto, o empresário deve atentar para uma série de procedimentos, pois a logística de uma empresa do setor sucroalcooleiro deve basear-se em sistemas integrados devido à necessidade de coordenação de todas as atividades que envolvem essa cadeia produtiva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A necessidade de implantar técnicas, equipamentos e recursos para beneficiar o planejamento e o controle do processo produtivo decorre do aumento da competitividade no setor. O aprimoramento dos sistemas logísticos, por meio de novas estratégias gerenciais para o transporte da cana, é um exemplo entre as diversas inovações que fazem parte do setor sucroalcooleiro. Os sistemas logísticos são fundamentais para melhorar a eficiência operacional das usinas de cana-de-açúcar, pois atuam na integração de operações agrícolas e industriais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A compreensão da importância da ligação entre as áreas agrícola e industrial da cadeia produtiva sucroalcooleira é relevante para que a empresa tenha vantagem competitiva em relação à qualidade do principal insumo que utiliza - a cana-de-açúcar - e ao investimento em sistema de corte, carregamento e transporte.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um aspecto importante dos sistemas logísticos é a forma de coordenar os processos de corte, carregamento e transporte de cana do campo até a área industrial, de maneira a suprir adequadamente a demanda necessária na área industrial. Os custos do corte, carregamento e transporte representam 30% do custo total de produção da cana, sendo que somente os gastos com transporte equivalem a 12% desse total.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Da mesma forma, o sistema de recepção, que compreende operações como pesagem, amostragem, armazenagem intermediária e descarga de cana nas moendas, deve operar com um fluxo de cana transportada do campo à usina que permita alimentação uniforme das moendas. Caso contrário, pode haver paradas nas moendas, o que é altamente prejudicial por conta dos altos custos da ociosidade de máquinas. Manter a moenda funcionando com quantidade de cana insuficiente gera desperdícios de energia, desgaste desnecessário dos equipamentos etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A quantidade ideal de cana a ser transportada do campo para a usina pode mudar de acordo com variações do ambiente, como clima, localização das frentes de corte (quando a colheita precisa ser feita em áreas muito distantes da usina), tipo de estrada e especificações da frota. Por outro lado, a ociosidade de caminhões no pátio também é motivo de grande preocupação devido ao alto custo de investimentos, mão-de-obra e combustível, além da falta que estes veículos fazem no campo, pois se não houver caminhões disponíveis para receber a cana colhida, não haverá trabalho para operários e máquinas. Outro fator relevante é que a cana - inteira ou picada - principalmente se for queimada, pode se deteriorar caso permaneça por muito tempo em estoque ou em fila no pátio de descarga.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, a logística dos sistemas de corte, carregamento, transporte e recepção de cana-de-açúcar é muito complexa. É importante ter uma visão sistêmica dessa cadeia, pois a abordagem tradicional trata cada subsistema separadamente ou, quando muito, utiliza valores médios de desempenho de equipamentos para relacionar dois sistemas - por exemplo, carregamento e transporte - sem a preocupação com as conseqüências para outros sistemas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte:</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_133_22122006154842.html">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_133_22122006154842.html</a></span></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-25431061388434963342011-09-14T12:03:00.000-07:002011-09-14T12:03:58.548-07:00OBTENÇÃO DO ETANOL (ÁLCOOL ETÍLICO) : VIA SINTÉTICA E VIA FERMENTATIVA<span class="Apple-style-span" style="background-color: #f6f6f6; color: #333333; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O etanol pode ser obtido por três maneiras gerais: via destilatória, via sintética e via fermentativa ou biológica.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #f6f6f6; color: #333333; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span><br />
<div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>a) </b><u><b>Via destilatória</b></u><u>:</u> não tem significação econômica no Brasil. Aplica-se esporadicamente em certas regiões vinícolas para controle de preço de determinadas castas de vinho de mesa. No Brasil já houve época em que a aguardente de cana foi desidratada com a finalidade de suprir a falta de gasolina.</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>b)</b><u><b>Via sintética</b></u><u>:</u> dependendo da disponobilidade pode-se partir de diversas matérias primas, tais como: eteno, acetileno, gases de petróleo, anidrido carbônico e etc.</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>c)</b><u><b>Via fermentativa ou biológica</b></u><u>:</u> parte-se de matérias primas açucaradas (cana-de-açúcar, melaço, sorgo, sacarino, sucos de frutas, cereais e etc) que após sua transformação em mosto, são submetidas ao processo fermentativo resultando, como produtos o álcool e o anidrido carbônico. A obtenção do álcool de fermentação pode ser resumida pela equação de GAY-LUSSAC.</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics1" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-0.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-0.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="16" /> </sub><sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics2" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-1.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-1.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="41" /> </sub><span> 2C</span><sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics3" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-2.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-2.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="18" /> </sub><span>- C</span><sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics4" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-3.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-3.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="18" /> </sub><span> OH + 2C</span><sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics5" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-4.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-4.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="17" /> </sub><span> + 23,5 cal</span></span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u>ÁLCOOL ETÍLICO</u></span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Genéricamente, chama-se álcool a espécie química denominada álcool etílico, etanol, etc.</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fórmula............................................................................................. <sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics6" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-5.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-5.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="34" /> </sub>OH</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Peso Molecular.................................................................................46,070</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Densidade a 20° C g/c<sub style="vertical-align: text-bottom;"> <img align="BOTTOM" border="0" height="28" name="graphics7" original="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-6.png" src="http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAlSUAG-6.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline;" width="21" /> </sub>................................................................... 0,789</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Índice de Refração.............................................................................. 1,362</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ponto de Fusão................................................................................... -111,8</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ponto de Ebulição............................................................................... 78,32</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Solubilidade em água.......................................................................... ∞</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u>TIPOS DE ÁLCOOL</u></span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Independentemente da sua origem e, segundo a sua concentração e pureza, o álcool pode-se apresentar entre os seguintes tipos:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>1) </b><u><b>ÁLCOOL RETIFICADO:</b></u>o álcool retificado é o produto da purificação e concentração dos flegmas ou de álcool bruto (segunda), com um teor alcoólico, variando de 95 à 97 G.L. Em função do processo de purificação a que foi submetido, o álcool retificado pode ser classificado em:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) <u>Industrial: </u>obtido da purificação parcial de flegmas, especialmente em destilarias anexas as usinas de açúcar, contendo ainda uma pequena % de impurezas e apresentando as seguintes características:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico ....................................................... 95,2° G.L. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">92,7° I.N.P.M (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ............................................................ 3 mg/100ml (máximo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reação de Barbet .................................................. 2 minutos (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) <u>Fino:</u> obtido da purificação de flegmas, contendo uma menor % de impurezas e, apresentando as seguintes características:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico ....................................................... 96,2° G.L. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">94,1° I.N.P.M. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ............................................................ 1,8 mg/100 ml (máximo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reação de Barbet ................................................... 10 minutos (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">c) <u>Extra-fino:</u> obtido da purificação de flegmas, retificado industrial, etc; contendo uma pequena % de impurezas e apresentando as seguintes características:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico ....................................................... 96° G.L. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">94,1° I.N.P.M. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ............................................................ 0,5 mg/100 ml (máximo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reação de Barbet .................................................. 15 minutos (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">d) <u>Neutro:</u> obtido através de um processo de ratificação mais apurado de flegmas, alcoóis retificados e álcool bruto (segunda) , contendo apenas traços de algumas impurezas, apresentando as seguintes exigências:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico .................................................... 96° G.L. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">94,1° I.N.P.M. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ........................................................ nihil</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reação de Barbet .............................................. 45 minutos (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>2) </b><u><b>ÁLCOOL BRUTO:</b></u> o álcool de segunda é obtido no processo de apuração do vinho ou de flegma, contendo cerca de 3% de impurezas (aldeídos, acetatos, ácidos voláteis, alcoóis superiores, furfural, etc) e apresenta-se com as seguintes especificações:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico ..................................................... 92° G.P. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">88,5° I.N.P.M.</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ........................................................ 100 mg/100 ml (máximo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>3) </b><u><b>ÁLCOOL ANIDRO:</b></u> o álcool anidro ou absoluto é obtido da desidratação das misturas hidro-alcoólicas e apresenta as seguintes características:</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grau alcoólico ....................................................... 99,6° G.L. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">99,3° I.N.P.M. (mínimo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acidez total ........................................................... 3 mg/100 ml (máximo)</span></div><div style="margin-top: 15px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>4) </b><u><b>ÁLCOOL DESNATURADO:</b></u> são os alcoóis aos quais foram adicionados substâncias que os tornaram imprestáveis para o preparo de bebidas e aplicações similares. Estas substâncias adicionadas em pequenas proporções são o azul de metileno, cânfora, a piridina, etc. Substâncias desmaturantes são de difícil separação por processos químicos, físicos e mecânicos.</span></div><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte:</span></i><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #f6f6f6; color: #333333; line-height: 16px;"><a href="http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAlSUAG/producao-etanol-a-partir-cana"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAlSUAG/producao-etanol-a-partir-cana</span></a></span>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-13394008598011593022011-09-14T11:59:00.000-07:002011-09-14T12:12:57.254-07:00Pós Produção<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nesta etapa da pós-produção são abordados os aspectos relacionados à agroindústria da cana, como:</span><br />
<ul><li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">processamento da cana-de-açúcar, açúcar e álcool;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">logística e transporte; insumos e equipamentos;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">gestão industrial;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">avanço tecnológico;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">pesquisa, desenvolvimento e inovação.</span></li>
</ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na pós-produção, além da colheita, são realizadas, também, atividades de pós-colheita, como: automação e controle de operações; manutenção e análise de equipamentos; sistemas de gestão operacional para otimização dos processos de produção e de transporte. Estão previstas, também, as atividades que envolvem o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas para a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sobretudo para o aumento da produtividade da cultura canavieira.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Figura 1 apresenta as principais etapas de toda a cadeia produtiva da indústria sulcroalcooleira.</span><br />
<table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" height="320" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Cadeiaprodutivadacana_000fj7hq2gk02wyiv802od0ohoqo7iht.jpg" width="262" /> </td></tr>
<tr><td><br />
</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte consultada:</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL (SP). <em>A produção mais limpa (P+L) no setor sucroalcooleiro</em>: informações gerais. São Paulo, 2002. 14 p.</span>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-8581199956749207612011-09-14T11:58:00.001-07:002011-09-14T12:12:33.120-07:00Produção da cana de açúcar<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A combinação entre clima, solo e variedades determina a produtividade da cana-de-açúcar. Desta forma, as maiores produtividades são atingidas utilizando-se a variedade indicada ao seu ambiente de cultivo, em um solo com propriedades físicas, químicas e biológicas adequadas.</span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A produtividade agrícola é medida em termos de toneladas de cana por hectare, sendo que, recentemente, passou-se a considerar, também, o volume de açúcar e álcool produzidos por tonelada de cana, por hectare. O controle de pragas e de plantas daninhas também é importante para evitar a redução da produtividade.<br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;">O planejamento agrícola começa bem antes do plantio e não termina na colheita, e é extremamente importante para sua exploração econômica</span><span style="color: black;">.</span> Deve-se fazer, portanto, uma análise de todos os componentes de produção, inclusive dos custos de implantação. Este estudo deverá considerar determinados fatores, como:</span></div><div align="left"><ul></ul><ul><li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">manejo (solo, pragas, doenças, plantas daninhas, irrigação);</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">tipos de técnicas a serem adotadas;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">insumos;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">máquinas e implementos;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">variedades a serem escolhidas;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">distribuição das variedades nos tipos de solos a serem explorados;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">ambiente de produção;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">épocas de plantio;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">elaboração do cronograma físico-financeiro;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">serviços em geral. </span></li>
</ul></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto maior o número de variáveis envolvidas, mais dificuldades o responsável agrícola poderá encontrar para realizar o planejamento (Figura 1) e prever os efeitos de decisões antes de serem tomadas.</span></div><table align="center" border="0"><tbody>
<tr><td><img alt=" " border="0" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/fluxogramaproducao_000g0qoeef902wx5ok026zxpgstouauo.pn" /><img alt=" " border="0" height="203" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/fluxogramaproducao_000g0qoeef902wx5ok026zxpgstouauo.png" width="320" /></td></tr>
<tr><td><br />
</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Fonte consultada:</strong></span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">BRUGNARO, C.; SBRAGIA, R. (Coord.) <em>Gerência agrícola em destilarias de álcool</em>. 2. ed. Piracicaba: Ministério da Indústria e do Comércio, 1986. 212 p.</span></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-42567701514210826712011-09-14T11:56:00.000-07:002011-09-14T11:57:29.301-07:00Pré produção da cana de açúcar<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></span><br />
<div class="texto" style="color: black;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As características estruturais básicas do setor canavieiro nacional foram herdadas da longa fase de planejamento e controle estatal, ocorrida antes da desregulamentação do setor, em 1990. Os principais aspectos institucionais eram:</span></div><ul><li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> produção agrícola e fabril sob controle das usinas;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">diversidade dos meios de produção, especialmente na industrialização da cana;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">baixo aproveitamento de subprodutos e competitividade fundamentada, sobretudo, nos baixos salários e na expansão da produção.</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div align="left"><ul></ul></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Havia muitas diferenças técnicas entre as Regiões Norte-Nordeste e Centro-Sul e, mesmo dentro das regiões, existiam diferenças acentuadas de produtividade e escala de produção, sendo que tal cenário prevalece, ainda hoje, no Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O processo de desregulamentação teve início em 1988, com o fim do monopólio das exportações de açúcar e das cotas internas de comercialização, seguido, em 1991, pela extinção das cotas de produção. Em 1998, o Governo Federal, por meio de portaria do Ministério da Fazenda, liberou a comercialização do álcool combustível. Após três adiamentos seguidos, em fevereiro de 1999 foram liberados os preços de todos os produtos da agroindústria canavieira: cana, açúcar cristal e etanol anidro e hidratado. As mudanças institucionais que ocorreram na economia brasileira desde a primeira metade dos anos 1990 causaram impactos diretos sobre o setor canavieiro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É importante ressaltar que o complexo canavieiro vem passando por um novo período de concentração e centralização de capitais, nas indústrias e propriedades agrícolas, que se revestem em concentrações técnicas e econômicas, já que, atualmente, fusões e incorporações se intensificaram nas regiões mais dinâmicas do setor sucroalcooleiro do Brasil, sobretudo, na Região Centro-Sul. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paralelamente a isso, o setor industrial percebeu, na década de 1990, que a preocupação com os recursos naturais e seu uso racional poderiam proporcionar ganhos em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado. Houve um gradativo incremento na demanda por sustentabilidade da agricultura, fomentado por movimentos ambientalistas, com o objetivo de preservar os recursos naturais e consumir produtos saudáveis, cuja produção não prejudica o meio ambiente.</span><br />
<div align="left"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Neste contexto, ações voltadas para a qualidade dos produtos, responsabilidade social e gestão ambiental estão sendo implantadas intensamente em instituições sucroalcooleiras de todo o Brasil. Por se tratar de um setor tradicional e economicamente importante para o País, a agroindústria canavieira tem se modernizado e acompanhado essas novas tendências gerenciais. É importante destacar que o papel desse setor no processo do desenvolvimento sustentável e na utilização racional dos recursos naturais sempre foi um assunto polêmico.</span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte:</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_11_711200516716.html">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_11_711200516716.html</a></span></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-7596547136440136792011-09-14T11:53:00.000-07:002011-09-14T11:53:28.008-07:00Processamento da cana de açúcar<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></span><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima para a indústria sucroalcooleira brasileira. A agroindústria da cana envolve etapas, como: produção e abastecimento da indústria com matéria-prima; gerenciamento dos insumos, resíduos, subprodutos e da versatilidade da produção - de açúcar ou álcool; armazenamento e comercialização dos produtos finais. Estas etapas devem ser executadas com o emprego de técnicas eficientes de gerenciamento.</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A colheita, carregamento, transporte, pesagem, pagamento da cana pela qualidade, descarregamento e lavagem (Figura 1) são operações determinantes para um bom desempenho industrial. Estas etapas devem ser realizadas em sincronia com as operações industriais para que não ocorra sobreabastecimento, o que demanda armazenamento, com conseqüente queda na qualidade ou falta de cana para a moagem, ocasionando atrasos na produção.</span></div><table border="0" style="text-align: center;"><tbody>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt=" " border="0" height="222" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Lavagem+da+cana_000fk5n4lch02wyiv80sq98yqr4mbt38.jpg" width="330" /> </span></td></tr>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na indústria, a cana pode ter dois destinos: produção de açúcar ou de álcool. Para a produção de açúcar, as etapas industriais são:</span></div><ul></ul><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">lavagem da cana;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">preparo para moagem ou difusão (Figura 2);</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">extração do caldo: moagem ou difusão;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">purificação do caldo: peneiragem e clarificação;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">evaporação do caldo;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cozimento;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cristalização da sacarose;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">centrifugação: separação entre cristais e massa cozida;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">secagem e estocagem do açúcar.</span></li>
</ul><div style="text-align: center;"><table border="0" style="text-align: center;"><tbody>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt=" " border="0" height="225" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Bagaco_000fk5nozt602wyiv80sq98yqq6r80ho.jpg" width="300" /> </span></td></tr>
<tr><td><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></td></tr>
</tbody></table></div><strong><span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já a produção de álcool envolve as seguintes etapas:</span></div><ul></ul><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">lavagem da cana;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">preparo para moagem ou difusão;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">extração do caldo: moagem ou difusão;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">tratamento do caldo para produção de álcool;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">fermentação do caldo (Figura 3); </span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">destilação do vinho;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">retificação;</span></li>
</ul><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">desidratação: álcool anidro ou hidratado.</span></li>
</ul><div style="text-align: center;"><table border="0" style="text-align: center;"><tbody>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt=" " border="0" height="207" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Levedura_000fk5nrv1y02wyiv80sq98yq5rpxo9s.JPG" width="280" /> </span></td></tr>
<tr><td><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></td></tr>
</tbody></table></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<br />
<table border="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td width="10%"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img height="7" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/imagens/seta_azul.jpg" width="6" /></span></div></td><td class="nofilho" style="color: #666666; font-weight: bold;" width="90%"><a class="nofilho" href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_103_22122006154841.html" style="color: #666666; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Extração</span></a></td></tr>
<tr><td width="10%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td><td class="texto" style="color: black;"><span class="texto" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este tópico aborda os tipos de processos de extração do caldo proveniente da cana-de-açúcar, suas características e particularidades</span></span></td></tr>
</tbody></table><table border="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td width="10%"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img height="7" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/imagens/seta_azul.jpg" width="6" /></span></div></td><td class="nofilho" style="color: #666666; font-weight: bold;" width="90%"><a class="nofilho" href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_104_22122006154841.html" style="color: #666666; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tratamento do caldo</span></a></td></tr>
<tr><td width="10%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td><td class="texto" style="color: black;"><span class="texto" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este tópico aborda o tratamento do caldo da cana-de-açúcar para a produção de álcool, destacando sua importância para o sucesso do processo fermentativo</span></span></td></tr>
</tbody></table><table border="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td width="10%"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img height="7" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/imagens/seta_azul.jpg" width="6" /></span></div></td><td class="nofilho" style="color: #666666; font-weight: bold;" width="90%"><a class="nofilho" href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_107_22122006154841.html" style="color: #666666; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Geração de energia elétrica</span></a></td></tr>
<tr><td width="10%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td><td class="texto" style="color: black;"><span class="texto" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este tópico aborda aspectos referentes à geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar</span></span></td></tr>
</tbody></table><table border="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td width="10%"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img height="7" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/imagens/seta_azul.jpg" width="6" /></span></div></td><td class="nofilho" style="color: #666666; font-weight: bold;" width="90%"><a class="nofilho" href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_108_22122006154841.html" style="color: #666666; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outros produtos</span></a></td></tr>
<tr><td width="10%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></td><td class="texto"><span class="texto"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Este tópico aborda os subprodutos da agroindústria da cana-de-açúcar e suas aplicações, que se constituem em uma fonte adicional de renda</span><br />
Fonte:</span><a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_102_22122006154841.html" style="color: black;">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_102_22122006154841.html</a></td></tr>
</tbody></table><table border="0" cellpadding="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr></tr>
</tbody></table>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-7671426607630158432011-09-14T11:47:00.000-07:002011-09-14T11:47:40.473-07:00Transporte da cana até a Usina<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Sistemas de transporte</strong></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span>Após ser colhida, é necessário que a cana-de-açúcar seja transportada de modo adequado, uma vez que como a maioria dos produtos de natureza vegetal, a cana também está sujeita à rápida perda de qualidade. </span><span><br />
</span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span>São muitos os tipos de transporte utilizados para a cana-de-açúcar, entre os quais:</span><span></span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span></span></span></div><div align="left"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong><span>Transporte rodoviário: </span></strong><span>Por meio da malha rodoviária circula cerca de 95% de toda cana-de-açúcar colhida no País, e as vias utilizadas podem pertencer à propriedade, aos municípios, aos estados ou ao Governo Federal.</span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span><span><span>Existe uma série de veículos que podem ser utilizados para o transporte rodoviário da cana-de-açúcar, como: tratores, caminhões, carretas, animais de tração, entre outros. A escolha do tipo de veículo a ser utilizado está relacionada a distância do campo de produção à unidade industrial, às condições de tráfego das vias de circulação e aos custos operacionais de cada tipo de transporte.<span style="color: #3300ff;"> <span style="color: black;">Ao produtor interessa entregar</span></span> a maior quantidade de matéria-prima no menor tempo possível, reduzindo, assim, os custos dessa etapa da cadeia produtiva.</span></span><span><span><br />
</span></span></span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span><span><span>Dentre os veículos disponíveis para o transporte da cana, os caminhões são os mais utilizados. O mercado oferece grande variedade de modelos que podem transportar de oito a 40 toneladas de carga líquida. </span></span></span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span>As composições de transporte rodoviário de cana mais comuns são apresentadas na Figura 1. Logicamente, as carrocerias para acomodação da cana variam em função do tipo de cana - inteira ou picada - a ser trabalhada.</span></span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjalcTlnjwWMgMbH9R7DQBnQsi1b7Mwz7mtes7vbg_w1eUGSO75aFlkFqW1adP8TKdeUPKYtCFc9-cDJAIvo4mJQpBmcvqkNwGUid1SXdzBJTTjJIedREJH13XFZMCjnWUpvdpdDqG_-3nV/s1600/transporte_canaID-e7SgGktFzp.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjalcTlnjwWMgMbH9R7DQBnQsi1b7Mwz7mtes7vbg_w1eUGSO75aFlkFqW1adP8TKdeUPKYtCFc9-cDJAIvo4mJQpBmcvqkNwGUid1SXdzBJTTjJIedREJH13XFZMCjnWUpvdpdDqG_-3nV/s320/transporte_canaID-e7SgGktFzp.JPG" width="320" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="left"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span><span>De acordo com a composição de transporte e o tipo de carroceria utilizada, variam a capacidade de carga, as velocidades de deslocamento (vazio e carregado), o tipo de carregamento no campo e o tipo de descarga na usina. Caso o dimensionamento do transporte não esteja adequado, poderão ocorrer problemas de abastecimento de cana na usina. Ainda em relação à infra-estrutura de transporte, é possível utilizar carretas e semi-reboques reserva em esquema de "bate e volta" para dinamizar a entrega da cana.</span><span></span></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong><span>Transporte ferroviário: </span></strong><span>Embora muito utilizado em outros países, como Austrália, o transporte ferroviário não muito adotado no Brasil, já que<span style="color: black;"> </span><span style="color: #3300ff;"><span style="color: black;">são poucas as usinas que possuem infra-estrutura (sistema de trilhos) para o recebimento da cana-de-açúcar vinda da lavoura. No Brasil, o transporte da cana é predominantemente rodoviário, utilizando-se de tratores, caminhões ou carretas para carregar os vagões ferroviários.</span> </span></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong><span>Transporte hidroviário: </span></strong><span>Este tipo de transporte também atua em associação com o transporte rodoviário.<span style="color: black;"> A maior desvantagem do transporte hidroviário da cana é o tempo gasto nessa etapa, que pode acarretar a perda da qualidade da matéria-prima vinda da lavoura. </span><span style="color: black;">Embora a utilização desse tipo de transporte seja muito promissora, principalmente no transporte dos produtos finais, sua utilização ainda é incipiente na produção de cana do Brasil. </span></span></span></div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></strong></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte consultada:</i></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">SILVA, J. E. A. R. da. <em>Desenvolvimento de um modelo de simulação para auxiliar o gerenciamento de sistemas de corte, carregamento e transporte de cana-de-açúcar</em>. 2006. 128 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. </span></div><div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></div><div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-60995484381312237772011-09-14T11:40:00.000-07:002011-09-14T11:40:40.519-07:00Colheita da cana de açúcar<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A colheita e o transporte da cana-de-açúcar podem comprometer, significativamente, a qualidade do produto final e os cortes subseqüentes. Por essa razão, tais atividades devem ser executadas de acordo com orientações técnicas precisas. </span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em relação a seleção e operacionalidade de um sistema de colheita, especificamente para a cana-de-açúcar, a análise não deve limitar-se apenas a aspectos referentes à máquina ou à mão-de-obra. É preciso levar em consideração a fisiologia da cultura e os aspectos sociais, econômicos e tecnológicos. <span style="color: black;"></span><br />
</span></div><div align="left" class="Contedodatabela"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Do ponto de vista fisiológico da cultura, a colheita representa o final do ciclo de crescimento e maturação, atingindo o máximo de produtividade agrícola permitida pelas condições de clima e solo da região, pela tecnologia agronômica e variedades utilizadas.<br />
</span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">No período de colheita, em municípios onde a atividade é importante economicamente, uma grande quantidade de mão-de-obra volante e, geralmente, desqualificada migra para essas cidades. Tal situação exige que os setores de promoção social das agroindústrias, e muitas vezes, dos municípios tenham que efetuar medidas que possam tornar a permanência desses indivíduos o menos impactante possível.</span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nessa época, é necessário, também, a administração eficiente da grande frota de tratores, veículos de transporte e carregadores. Portanto, há necessidade de uma administração eficiente durante o período de colheita, com ações que envolvam tanto o campo como o ambiente externo ao canavial.<br />
</span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O aspecto econômico é dado em função não apenas da produção e produtividade agrícolas de colmos industrializáveis, mas ainda do adequado sistema de colheita definido pela agroindústria. Atendendo a todas as condições desejáveis de implantação e condução da cultura, o período de safra requer um complexo planejamento e gerenciamento por meio de mão-de-obra altamente qualificada, constituída de técnicos e engenheiros.</span></div><div align="left" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns fatores relacionados à colheita, carregamento e transporte comprometem a qualidade do produto final, como:</span></div><ul><li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">queima antecipada da cana-de-açúcar (no caso de queima pré-colheita);</span></li>
</ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<ul><li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">corte tardio após a queimada;</span></li>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></ul><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><ul><li>cana cortada aguardando carregamento, por mais de 24 horas;</li>
</ul><ul><li>excesso de matéria estranha no carregamento;</li>
</ul><ul><li>pisoteio ou destruição das soqueiras pelos empregados ou máquinas de corte, carregamento e transporte.</li>
</ul><div class="Contedodatabela">Em relação às opções de sistemas de colheita, as operações de corte, carregamento, transporte e recepção da matéria-prima podem ser resumidas em:</div><div class="Contedodatabela"><strong>Sistema manual:</strong> o corte e o carregamento são feitos manualmente, podendo haver transporte intermediário;</div><div class="Contedodatabela"><strong>Sistema semimecanizado:</strong> envolve o corte manual e o carregamento nas unidades de transporte, por carregadoras mecânicas;</div><div class="Contedodatabela"><strong>Sistema mecanizado:</strong><span style="color: black;"> </span><span style="color: black;">utiliza cortadoras de cana e carretas de transbordo (Figura 1), empregando </span><span style="color: black;">somente mão-de-obra especializada como operadores de máquinas e tratoristas,</span><span style="color: black;"> sem a necessidade do emprego de trabalhadores braçais. A colheita mecanizada tem como principal vantagem a rapidez na execução do trabalho, porém, se esse trabalho não for bem executado as perdas em eficiência serão maiores.</span></div><div class="Contedodatabela"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNYXhDvB6bFRF_g2rcuv6oCTInl7uYpgN97hsZZjbPiHa-Id8UEjqAT7mbbl5RE2cZfGTQ3eDPRjAZPXp9dNoX4AuUZGUK0nUDQeP6vozkpzmRhcK0NZN05whenNQbyxGbyPgU6abG0nWz/s1600/Colheita+de+cana+de+a%25C3%25A7ucar+21-09-10+site.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNYXhDvB6bFRF_g2rcuv6oCTInl7uYpgN97hsZZjbPiHa-Id8UEjqAT7mbbl5RE2cZfGTQ3eDPRjAZPXp9dNoX4AuUZGUK0nUDQeP6vozkpzmRhcK0NZN05whenNQbyxGbyPgU6abG0nWz/s320/Colheita+de+cana+de+a%25C3%25A7ucar+21-09-10+site.jpg" width="320" /></a></div><div class="Contedodatabela"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="Contedodatabela"><span style="color: black; font-size: x-small;"><i>Fonte:</i></span></div></span><a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_12_711200516716.html">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_12_711200516716.html</a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925093615877134517.post-48629519695092852332011-09-14T10:52:00.000-07:002011-09-14T11:34:53.247-07:00Plantio da Cana-de-açucar<div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para a implantação de um canavial, deve-se fazer, iniciamente, o planejamento da área, realizando um levantamento topográfico. Nos locais de plantio é feito um trabalho de engenharia, conhecido como sistematização do terreno, no qual subdivide-se a área em talhões e aloca-se os carreadores principais e secundários.</span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Atualmente, busca-se obter talhões planos mantendo linhas de cana com grande comprimento para evitar manobras das máquinas, otimizando operações mecanizadas. Em geral, os talhões de cana são subdivididos quanto à topografia e homogeneidade do solo e apresentam, em média, entre dez e 20 hectares. <br />
</span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os princípios de conservação do solo e a execução de terraços devem orientar todo o planejamento da sistematização do terreno. Antes do plantio, é necessário, também, planejar o plantio das mudas ou buscar no mercado um fornecedor idôneo. O plantio da cana pode ser efetuado manualmente ou mecanicamente.<span class="Apple-style-span"> </span></span><br />
<div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>ETAPAS</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #111111;">O plantio compreende, basicamente, três etapas principais:</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #111111;"><o:p></o:p></span></span></span></div><br />
<ul><li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #111111;"><span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #111111;">corte de mudas;</span></span></li>
<li><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">distribuição no sulco;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">corte dos colmos em pedaços menores, dentro do sulco;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">cobertura</span></li>
</ul><span class="Apple-style-span" style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"></span></span><br />
<div class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><strong>ÉPOCAS DE PLANTIO</strong></span></span></div><div class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><strong><br />
</strong></span></span></div><div class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">A escolha adequada da época de plantio é fundamental para o bom desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, que necessita de condições climáticas ideais para se desenvolver e acumular açúcar. Para seu crescimento, a cana necessita de alta disponibilidade de água, temperaturas elevadas e alto índice de radiação solar. A cultura pode ser plantada em três épocas diferentes: sistema de ano-e-meio, sistema de ano e plantio de inverno.</span></span></div><div class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><br />
</span></span></div></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte:</i><br />
<a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_33_711200516717.html">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_33_711200516717.html</a></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Abaixo segue um link de vídeo que mostra o processo de plantio da cana de açúcar</span><br />
<a href="http://www.unica.com.br/usina-virtual/video-new/usina-virtual.htm"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.unica.com.br/usina-virtual/video-new/usina-virtual.htm</span></a></div><div></div>Setores de uma Usina Sucroalcooleirahttp://www.blogger.com/profile/15312167241040455010noreply@blogger.com0